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Oradores

Depoimentos

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Isabel Ramos

Departamento de Sistemas de Informação na Universidade do Minho

Isabel Ramos nasceu 23 de fevereiro de 1966. É licenciada em Informática/Matemáticas Aplicadas, mestre em Informática com especialidade em Informática de Gestão e doutorada em Tecnologias e Sistemas de Informação. Iniciou o seu percurso profissional ainda antes de terminar a sua licenciatura como formadora em ferramentas de produtividade pessoal. Dois anos depois, trabalhou na Direção de Finanças do Porto e, passados alguns meses, passou a trabalhar para a Aliança Seguradora, exercendo funções como programadora. Após terminar o seu mestrado, optou por uma carreira académica, acabando por trabalhar na Escola Superior de Tecnologia e Gestão de Viana de Castelo onde trabalhou como Professora Auxiliar no Departamento de Sistemas de Informação...

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Pedro Penteado

Diretor de Serviços de Arquivística e Normalização da DGLAB

Coordenou trabalhos técnicos alusivos à arquivística. É o responsável técnico pelo Projeto M51-CLAV, no âmbito do SAMA. Coordenou o Diagnóstico à situação arquivística do Estado, no âmbito da medida 15 da Resolução do Conselho de Ministros n.º 12/2012. É responsável pela coordenação do Programa Administração Eletrónica e Interoperabilidade Semântica (PAEIS) e pela Macroestrutura Funcional (MEF). É assistente convidado do Mestrado em Gestão e Curadoria da Informação da Universidade Nova de Lisboa. É formador na Direção Geral da Qualificação dos Trabalhadores em Funções Públicas. É investigador do Centro de Estudos Interdisciplinares do Século XX da Universidade de Coimbra e investigador integrado do Instituto de História Contemporânea da UNL, tendo feito parte da comissão organizadora dos encontros de Arquivos Universitários (2013), Arquivos Científicos (2014), Arquivos da Administração Pública (2015) e Curadoria Digital (2016)...

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Cristiana Freitas

Membro do Conselho Diretivo Regional da BAD

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Zaida Chora

Gestora de Programas e Projetos

Depoimentos

Doutoranda em Ciência da Informação na Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra, Mestre em Informação, Comunicação e Novos Média pela Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra, com Pós-graduação em Ciências Documentais pela Faculdade de Letras da Universidade do Porto e licenciada em História – Ramo Científico. É coordenadora do Arquivo Municipal de Ponte de Lima e do Centro de Interpretação e Promoção do Vinho Verde.

É investigadora do Centro de Estudos Interdisciplinares do Século XX - CEIS20.

É membro do Conselho Diretivo Regional da Delegação Regional Norte da Associação Portuguesa de Bibliotecários, Arquivistas e Documentalistas (BAD).

Tem diversos artigos científicos, na área da Ciência da Informação, publicados em Portugal e no estrangeiro, e tem participado com comunicações em congressos nacionais e internacionais....

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Nascida em Lisboa a 28 de Junho de 1956.
Licenciada em Matemática Aplicada (Ramo Mecânica) em 1978 pela Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa.
Mestre em Sistemas de Informação Geográfica em 2000 pelo Instituto Superior Técnico.
Trabalhou sempre na Administração Pública primeiro como investigadora e assistente universitária na área de Física Matemática, depois em vários organismos na área das tecnologias de informação nas áreas de Cadastro, Administração Interna, Agricultura, Justiça e Modernização Administrativa.
Apaixonou-se pela transformação digital e interoperabilidade.
Passaram pelas suas minhas mãos projetos emblemáticos como o Cartão de Cidadão, Informação Empresarial Simplificada, SICAE, Casa Pronta.
Mais recentemente tem-se focado em questões de gestão de programas e projetos mas continuando a acompanhar projetos transversais à Administração Pública como o caso das Notificações Eletrónicas e várias medidas Simplex....

Pedro Ferreira

Nascido a 11 de Setembro de 1980.

Licenciado em Engenharia de Telecomunicações e Informática em 2005 pelo Instituto de Ciências do Trabalho e da Empresa (ISCTE-IUL). Iniciou o seu trajeto profissional no ramo da consultoria SAP (Accenture e Realtech) tendo incorporado diferentes projetos internacionais em Espanha, Alemanha e América Latina. Em 2010 Iniciou responsabilidades na área de gestão de equipas de desenvolvimento SAP e em Setembro de 2013 Integrou os quadros da SAP Brasil no Rio de Janeiro como responsável da área de Suporte. Depois de participar em diversos projetos internacionais no Brasil e Angola é neste momento responsável pela área de Inovação da SAP Portugal.   

Resumos 

Isabel Ramos

Departamento de Sistemas de Informação na Universidade do Minho

A Digitalização e Automação do Trabalho

 

A digitalização e automação do trabalho deverão crescer nos próximos anos e décadas; o impacto que este crescimento terá sobre os trabalhadores em vários de setores será significativo. Embora determinados sectores económicos venham a sofrer um impacto negativo, tornando algumas ocupações tradicionais obsoletas por causa da digitalização, também ocorrerá o aparecimento de novas ocupações no mercado de trabalho. Neste contexto, a questão que se coloca é se estamos a preparar os alunos do ensino superior para as transformações do mercado e se essa nova realidade trará mais realização profissional. Estas são as questões que me proponho abordar.

Pedro Penteado

Diretor de Serviços de Arquivística e Normalização da DGLAB

A transformação digital na Administração Pública e o desenho de novas políticas de gestão da informação arquivística: desafios organizacionais

A comunicação apresenta alguns elementos para a compreensão dos novos contextos da transformação digital na Administração Pública e, em particular, o trabalho em curso para desenhar novas políticas de gestão da informação arquivística pública, em conexão com políticas europeias de interoperabilidade e de governo eletrónico, bem como com políticas, programas e medidas governamentais de simplificação administrativa e desmaterialização.

Neste sentido, destacam-se as recentes políticas de desmaterialização (“Papel zero”) e de simplificação administrativa, com implicações ao nível da política de gestão de documentos, que levaram à produção de Resolução de Conselho de Ministros n.º 51/2017 e à produção de Linhas orientadoras para a revisão da legislação arquivística do país, bem como de nova legislação de suporte à medida “Arquivo Digital” do programa “Simplex +”. Esta última introduz novos contornos na política de gestão de documentos, novas práticas e uma nova plataforma (CLAV) para a classificação e avaliação suprainstitucional na Administração Pública.

Trata-se do culminar de mais de uma década de iniciativas pioneiras do organismo de coordenação da política arquivística portuguesa, a Direção-Geral do Livro, dos Arquivos e das Bibliotecas (DGLAB) com vista à implementação de boas práticas de gestão da informação nas entidades da Administração Pública, para contrariar as deficiências apontadas pelos vários diagnósticos à situação dos arquivos do país. 

Nesse âmbito, especifica-se a aposta da DGLAB na interoperabilidade semântica através de programas, instrumentos e produtos específicos como o Programa Administração Eletrónica e Interoperabilidade Semântica (PAEIS), o esquema Metainformação para a Interoperabilidade (MIP), (que viria a servir de base para o Modelo Canónico de Dados), a Macroestrutura Funcional (MEF) e a Lista Consolidada de informação relativa a funções e processos de negócio da Administração (LC), com vista à sua classificação e avaliação.

Apresenta-se ainda a proposta da DGLAB para o uso de instrumentos transversais para a classificação e avaliação da informação pública, como as que resultam do projeto colaborativo de Avaliação Suprainstitucional da Informação Arquivística (ASIA). Identificam-se também os modos de utilização destes instrumentos nos contextos organizacionais e pluriorganizacionais com vista à elaboração e aplicação de planos de classificação e tabelas de seleção e a sua utilização nos sistemas de informação, em contexto de desmaterialização.

Destacam-se, por fim, os desafios que se estabelecem ao nível organizacional, na Administração Pública, com a aproximação de novas políticas de gestão de informação arquivística mais exigentes, com maior responsabilização das entidades produtoras e uma crescente necessidade de introdução de boas páticas, neste domínio, analisando-se dificuldades e formas de as ultrapassar. 

Cristiana Freitas

Membro do Conselho Diretivo Regional da BAD

Dos depósitos de arquivo para o mundo: o acesso à informação à distância de um clique

 

Com a introdução da tecnologia digital na produção, processamento, troca, armazenamento e disseminação de informação emergem novos desafios, mas também oportunidades, no que se refere à difusão e acesso à informação, bem como à disponibilização e prestação de serviços online centrados no cidadão. Entre as oportunidades, destaca-se a disponibilização dos catálogos online com objetos digitais associados aos respetivos registos descritivos, produzidos a partir da digitalização de diversas fontes de informação primárias – fontes manuscritas, impressas, fotográficas, fílmicas, sonoras, entre outras –, capazes de dar resposta às necessidades de informação dos utilizadores com perfis muito distintos e que têm vindo a alterar nas últimas décadas.

Quanto aos desafios, destaca-se o facto dos projetos de digitalização não terminam com a publicação dos conteúdos online. Pelo contrário, devem ser encarados como um investimento a longo prazo, visto ser necessário prever as questões relacionadas, não apenas com a preservação do material físico/analógico, mas, também, com a preservação a longo prazo e o acesso continuado à informação digital (nado-digital e digitalizada).

Estas questões, aliadas ao rápido e constante avanço das tecnologias, tem impelido os profissionais da informação, designadamente aqueles que desempenham funções em arquivos, a procurar adquirir conhecimentos e competências tecnológicas e a conciliar os “novos” e “velhos” saberes.

Zaida Chora

Gestora de Programas e Projetos

TRANSFORMAÇÃO DIGITAL: NOVOS DESAFIOS PARA A GESTÃO DA INFORMAÇÃO

A Agência para a Modernização Administrativa, I. P. (AMA) é um instituto público que, de acordo com a sua lei orgânica, é presentemente responsável pela promoção e desenvolvimento da modernização administrativa em Portugal encontrando-se a sua atuação dividida em três eixos:
atendimento, transformação digital e simplificação.
Desde a criação dos organismos seus antecessores Esta agência foi criada em 2007 mas resultou da reorganização de outros organismos que já tinham nas suas atribuições a implementação de serviços e mecanismos que visassem a simplificação administrativa e o foco nos cidadãos e empresas.
Em 1999, com a criação da primeira Loja do Cidadão, foi criado o conceito de local único de atendimento de um número cada vez mais alargado de serviços da Administração Pública. Era a primeira vaga de disponibilização de serviços ao cidadão baseando-se numa simples reorganização dos serviços físicos tal como existiam anteriormente.
Na segunda vaga, focada na simplificação e na disponibilização de processos de forma totalmente desmaterializada, surgem os portais do cidadão e da empresa, o cartão do cidadão, a entrega de declarações obrigatórias de forma desmaterializada (IRS, IES) e disponibilização de um número significativo de serviços digitais de acesso direto pelo cidadão e empresas. Esta nova vaga foi fortemente promovida através do programa Simplex.
A Administração Pública desmaterializa os processos existentes ou cria novos serviços digitais assentes na estrutura de informação já existente.
Os novos desafios são a operacionalização dos princípios de Only Once e do Digital by Default dando a opção ao cidadão de escolher o canal que considere mais acessível. Preferencialmente, e sempre que possível, promove-se a disponibilização de serviços ao cidadão de forma automática sem que este necessite de realizar qualquer adesão ou requerimento. É o caso da tarifa social de energia disponibilizada em 2016.
A Administração Pública deverá, portanto, reinventar-se otimizando os dados e informação que compilou ao longo dos anos - no cumprimento das determinações do RGPD - e garantindo a eficiência dos serviços e a sua capacidade de gestão.

A Ama posiciona-se neste cenário como promotora da definição das linhas estratégicas e das políticas gerais relacionadas com a administração eletrónica assim como implementadora de novos serviços tendo como objetivo final a criação de well being (bem-estar e/ou felicidade) nas populações que servimos.

Pedro Ferreira

Responsável da área de Inovação : SAP Portugal

Rumo à Empresa inteligente: A visão da SAP sobre a Inovação na era da transformação Digital.

A transformação digital é sem dúvida uma realidade. O mercado está cada vez mais disruptivo e as empresas têm de acompanhar esta evolução de forma a que os seus processos de negócio vão de encontro às necessidades dos seus clientes. A gestão da experiência do cliente é um ponto central da economia digital onde a inteligência é palavra chave. A capacidade de detetar padrões, prever resultados e sugerir ações é cada vez mais um diferenciador no sucesso empresarial. A agilidade e conhecimento com base nas tecnologias inteligentes (Inteligência Artificial, Internet das coisas, blockchain e analítica preditiva) são sem dúvida alavancas de inovação e catalisadores de progresso. A quantidade de dados gerados é cada vez maior e nem por isso as empresas estão a utiliza-los melhor como fonte de conhecimento e otimização do seu próprio negocio.  

 A SAP está no centro desta transformação e nesta apresentação vou mostrar qual o posicionamento e visão para apoiar as empresas a se tornarem Empresas Inteligentes. Através das tecnologias inteligentes a SAP está a desenvolver projetos de inovação em todo o mundo não só com o foco na industria mas também na sua visão de tornar o mundo melhor e aumentar a qualidade de vida das pessoas.

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